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A nova etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL) prevê investimentos totais de R$ 37,4 bilhões em portos, dos quais R$ 11,9 bilhões aplicados em 50 novos arrendamentos, R$ 14,7 bilhões em 63 novos terminais de uso privativo (TUPs) e R$ 10,8 bilhões relacionados com 24 renovações antecipadas de arrendamentos.

De acordo com o programa, o bloco 1 de licitações portuárias terá 29 terminais, com investimentos totais previstos de 4,7 bilhões. A licitação vai se realizar ainda neste ano, em duas etapas.

A primeira etapa, com investimentos totais previstos de R$ 2,1 bilhões, terá terminais de grãos no Pará (cinco ao todo) e em Santos (um terminal). E haverá ainda dois terminais para movimentação de celulose em Santos.

A segunda etapa das licitações portuárias, com mais R$ 2,6 bilhões, terá terminais de granéis no Pará (dois) e em Santos (quatro). Contará ainda com terminais de carga geral e de contêineres no Pará (um terminal) e em Santos (dois), além de 12 terminais para combustível e GLP no Pará.

O governo esperar licitar o segundo bloco de licitações portuárias, incluindo 21 terminais, no primeiro semestre de 2016. Os investimentos totais previstos neste bloco é de R$ 7,2 bilhões. As licitações serão concedidas por critério de outorga onerosa. Vence quem oferece o maior pagamento à União.

Os 21 terminais estão distribuídos em Suape (PE), Aratu (BA), Rio de Janeiro, São Sebastião, Santos (SP), Paranaguá (PR), São Francisco do Sul (SC), Manaus (AM), Santana (AP) e Itaqui (MA).

Haverá licitações para contêineres e carga geral em Manaus, Paranaguá, Santana, Suape, São Sebastião e São Francisco do Sul em um total de investimentos previstos de R$ 3,2 bilhões. Nos granéis, haverá licitação para terminais em Itaqui, Paranaguá, Aratu e Suape, com investimentos de R$ 1,8 bilhão.

Esttá prevista ainda licitação para terminais de grãos em Suape, Santos, Rio de Janeiro e Paranaguá, com R$ 1,8 bilhão em investimentos. Os granéis líquidos terão licitação de terminal em Santos, com investimento previsto de R$ 100 milhões, e no segmento de celulose haverá licitações em Paranaguá e Itaqui no montante de R$ 300 milhões.

 

Fonte: Valor Econômico/Francisco Góes e Murilo Camarotto